sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Mais uma manifestação... E agora os policias

Amanhã dia 29 haverá mais uma manifestação, desta vez organizada por um sindicato, desta vez conta com a participação  das forças de segurança.
Juntam-se aos protestos que a 15 de Setembro o País já tinha protestado, mas eles (força de segurança) ficaram do outro lado. Do lado em que a ordem era evitar males maiores, evitar exageros e acima de tudo manter a calma. Acho que cumpriram bem o seu papel, desta vez não houve agressões desmedidas desta vez o uso do bastão ficou guardado. Desta vez aguentaram a fúria de quem já não tem nada a perder.
E amanha eles vão protestar vão gritar as suas palavras de ordem contra um governo que não consegue vislumbrar uma saída para crise a não austeridade  Aliás a única palavra e medidas deste governo é mesmo austeridade. Porquê só amanha  este protesto? Porque não se juntaram no dia 15 ás milhares de pessoas que gritavam pelo mesmo que eles. Os policias são pessoas como nós, tem filhos, pais, amigos , alguns funcionários públicos  outros reformados, alguns desempregados outros explorados. Não teria tido mais força o protesto de 15 de Setembro se todos juntos reclamassem? Há claro vão dizer que só podem participar em manifestações quando convocadas pelos sindicatos....Então eu pergunto onde estavam os sindicatos que não juntaram forças? Ou ainda o que aconteceria de as forças de segurança tivessem juntado a esse protesto sem apoio sindical? Iriam ser todos objectos de processos disciplinar? Suspensos? Será que as chefias teriam capacidade para enfrentar a revolta das centenas de pessoas se juntassem a este protesto? Talvez isso fosse contornável com a apatia no trabalho....Que poderia fazer os chefões se de repente todos juntos parassem e gritassem alto CHEGA.
Amanhã é dia de manifestação mais uma sim, não sei se juntará tanta gente... Mas espero que esta seja o principio de um grito em conjunto, afinal estamos todos a sofrer com as medidas impostas pelo governo, estamos todos a sentir a dificuldade de viver num País onde a esperança está a morrer.